terça-feira, 20 de maio de 2014

Agentes Biológicos



Sífilis Congênita 

   A sífilis congênita ocorre quando a mãe infectada passa a doença para o bebê através da placenta. As consequências da sífilis no bebê podem variar conforme a gravidade da doença da mãe. Existe risco de abortamento espontâneo, parto prematuro e ao nascer o bebê pode apresentar os sintomas da doença. Além disso, a irritabilidade e a febre podem estar presentes. Quanto mais recente a infecção na mãe, mais treponemas circularão pela corrente sanguínea e mais grave será a infecção no feto.
   Quando os sintomas da sífilis não são observados logo ao nascer, ela pode vir a manifestar-se até a criança completar dois anos de idade, sendo chamada de sífilis congênita recente. Os principais sinais são baixo peso, rinite com coriza sero-sanguinolenta, obstrução nasal, prematuridade, osteocondrite, periostite ou osteíte, choro ao manuseio.
Caso ela demore mais tempo para ser diagnosticada, ela será chamada de sífilis congênita tardia. Esta pode ser diagnosticada quando surgirem outras manifestações, como deformações nos dentes (dentes de Hutchinson), surdez, dificuldades de visão, dificuldade de aprendizagem, retardo mental, deformidades ósseas (tíbia em lâmina de sabre, fronte olímpica, nariz em sela, mandíbula curta, arco palatino elevado).
   Esses casos são mais comuns em mães que não trataram a sífilis adequadamente e, então, ela passou a ser sistêmica. Isso significa que, embora a mãe possa não ter sintomas  da doença, a criança foi afetada.
  Os exames de diagnóstico para a sífilis congênita são o VDRL, raios-X de ossos longos, hemograma e punção lombar. O tratamento é realizado com penicilina.



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