Apesar do embrião humano, estar bem protegido no útero,
certos agentes ambientais – os teratógenos – podem causar perturbações do
desenvolvimento após a exposição materna a eles. Um teratógeno é qualquer
agente que possa produzir uma anomalia congênita ou elevar a incidência de uma
anomalia na população. Fatores ambientais, como infecções e drogas, podem
simular condições genéticas, como ocorre quando duas ou mais crianças de pais
normais são afetadas. Os órgãos e as partes de um embrião são mais sensíveis aos
agentes teratogênicos durante os períodos de diferenciação rápida.
Os teratógenos não parecem ser eficazes em causar anomalias
antes do início da diferenciação celular; entretanto, sua ação precoce pode
causar a morte do embrião, como, por exemplo, durante as primeiras duas semanas
do desenvolvimento. Os mecanismos exatos pelos quais drogas, substâncias
químicas e outros fatores ambientais perturbam o desenvolvimento embrionário e
induzem anormalidades ainda permanecem desconhecidos.
Agentes infecciosos
são, geralmente, seres microscópicos potencialmente capazes de ocasionar
doenças ou alterar o ritmo biológico do organismo. Entre eles destacam-se os
vírus, bactérias e fungos. O embrião e o feto encontram-se expostos a diversos
agentes infecciosos, os quais podem cruzar a membrana placentária e penetrar na
corrente sanguínea fetal, ocasionando a teratogênese.
- Rubéola Congênita;
- AIDS ;
- Sífilis congênita;
- Varicela;
- Herpes Simplex;
- Toxoplasmose.
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