Os medicamentos e as drogas são responsáveis por 2 a 3% de todos os defeitos congênitos. Envolvem substâncias químicas e drogas. Exemplos clássicos seriam o álcool causando hipoplasia maxilar (maxila pequena), microcefalia (encéfalo pequeno) e retardo do crescimento) e a talidomida, uma droga utilizada no passado durante a gestação para alívio de enjoo (provocando focomelia, ou seja, mãos e pés inseridos diretamente no tronco). A exposição a fármacos na ocasião da concepção e implantação do ovulo fecundado pode matar o feto, e a paciente pode nunca saber que ficou grávida. Se a exposição ocorre nos primeiros 12-15 dias após a concepção, quando as células estão em seu potencial total (ex. se uma célula esta danificada ou morta outra pode assumir sua função), o feto pode não ser danificado. Os primeiros 3 meses são os mais críticos em termos de malformações .
Defeitos funcionais e comportamentais tem sido associados com exposição a drogas em fases posteriores da gestação. Os medicamentos que uma mulher toma durante a gravidez pode afetar o feto de várias maneiras:
- Por atuar diretamente no feto, causando dano, desenvolvimento anormal ou morte;
- Por alterar a função da placenta, usualmente pela constrição dos vasos sanguíneos e consequente redução da troca de oxigênio e nutrientes entre o feto e a mãe;
- Por causar contração intensa dos músculos uterinos, prejudicando indiretamente o feto pela redução do suprimento sanguíneo. Se uma droga deve ser dada , a mais baixa dose efetiva deve ser prescrita pelo mais curto tempo de duração possível.
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