Antibióticos
Os
antibióticos de maior uso são: as tetraciclinas, estreptomicina, ribavirina e
quinino. Ainda há dúvidas quanto ao possível efeito teratogênico dos
antibióticos. A tetraciclina é capaz de cruzar a membrana placentária e se
depositar nos ossos e dentes do embrião nos locais de calcificação ativa.
A estreptomicina é um aminoglicosídeo que hoje em dia não é tão usado no tratamento da
tuberculose devido à sua toxicidade e ao desenvolvimento de estirpes
resistentes. Classificado como medicamento de categoria tipo B,ou seja,
não se demonstrou a existência de risco para o feto em experiência animal, mas
não existem estudos controlados na espécie humana; os efeitos adversos foram
demonstrados em animais, mas não em estudos humanos controlados.
A penicilina
tem sido amplamente utilizada durante a gravidez, parecendo não causar danos ao
embrião e ao feto.
Os aminoglicosídeos ( estreptomicinas,
gentamicina, canamicina) podem provocar anomalias do VIII par de nervos
cranianos – ramos vestibular e coclear – levam à perda de equilíbrio, e de
audição, além de maior ocorrência de hemorragias fetais e neonatais.
O
clorafenicol e tiafenicol: inibem a síntese mitocondrial de proteínas,
ocorrendo redução do conteúdo de ATP e da atividade citocromo oxidase no tecido
embrionário, ocorre retardo do crescimento e morte fetal. Síndrome cinzenta nos
neonatais prematuros.
A rifampicina e actinomicina inibem a síntese de RNA e
causam malformações do Sistema Nervoso Central. A novobiocina, eritromicina e sulfonamidas:
produzem icterícia neonatal. Griseofulvina, miconazol, cetoconazol causam
embriotoxicidade, malformações no crânio, olho, palato, espinha e vértebras.
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