Talidomida
Desde 1954, o remédio Talidomida está no mercado mundial.
Ele foi desenvolvido por alemães, e tinha o objetivo de controlar a ansiedade e
os enjoos das mulheres grávidas. Mas, a partir de 1960, foi descoberto que o
remédio provocava a má formação dos fetos dessas gestantes.
Isso acontece porque os efeitos do remédio ultrapassam a
barreira placentária e interferem na formação do feto que fica com os membros
junto ao tronco encurtados, além de poder ficar com defeitos visuais,
auditivos, na coluna vertebral, no tubo digestivo e problemas cardíacos.
Algumas estimativas das taxas de mortalidades entre bebês
com malformação de talidomida, estão entre 40 e 45%%, as principais causas da
morte são, anomalias cardíacas, renais e do trato intestinal, essas são menos comuns
entre os sobreviventes, devido a sua severidade. A maioria dos sobreviventes apresenta
deformação nos membros inferiores e superiores.
Por conta dessa descoberta, o remédio foi proibido no mundo
todo a partir de 1961, mas no Brasil isso só aconteceu em 1964, quatro anos
depois. Em 1965, o Dr. Jacobo Sheskin, médico israelense, descobriu que o
remédio era eficaz no tratamento da Hanseníase, e ele voltou a ser comercializado
no país.
Hoje, a Talidomida só é produzida pelo laboratório do
governo federal e distribuída pelo Ministério da Saúde. Desde 1982, as
vítimas da Síndrome começaram a receber a pensão alimentícia.
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